quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Depois eu que sou portuguesa...

Only two things are infinite, the universe and human stupidity, and I'm not sure about the former
Einstein

Eu preciso tirar minha carteira de motorista reino-unidense, porque, após um ano morando nesta aprazível terra, sou considerada moradora fixa e não posso mais dirigir apenas com minha licença internacional.
Para dar início aos trâmites legais, tenho que mandar um formulário preenchido, fotos e um documento de identidade, que pode
1) Carteira de Identidade UK
2) Passaporte UK ou Europeu
3) Passaporte internacional

Caso a pessoa esteja na opção 3, também precisa pedir que uma pessoa com endereço fixo em UK assine no verso das fotos enviadas, atestando que você é você. Detalhe: não pode ser parente, não pode viver na mesma casa, e essa pessoa precisa declarar que conhece você há pelo menos 2 anos.

Agora, vamos às contas: se você precisa tirar a carteira depois de um ano residindo aqui, onde é que você vai encontrar alguém que te conheça há dois anos ou mais?

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Rádio Ligado no Blog

Não basta ser sincero, ter caráter, ser honesto
Gotta work, like Kirk e o Vulcano
Oh meu Deus, quanta luta, quanta luta, quanto treino,
Insistindo e brigando, quanta força, e doendo
Oh meu Deus, oh meu Deus, oh meu Deus...
Não seria mal, oh meu Deus
se eu fosse errado, eu sei
sustentado pelo mundo
A Etiópia é assim, o Subaquistão é assim...

(Il ne suffit pas d´être sincère, honête et avoir du caractère
Gotta work, like Kirk et il Vulcan
Ah mon dieu, que de lutte, que de lutte, d'entrainements,
insistant, se battant, que de force, malfaisante
Ah mon dieu, ah mon dieu, ah mon dieu
Ah! Ça ne serait pas mal, ah mon dieu
Si j'étais, c'est faux, je sais
entretenue par le monde
L'Ethiopie c'est ainsi, Le Subaquistan c'est ainsi...)

é que eu nasci pro trabalho
me arruma um trabalho
menos estranho...

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Só o Cume Importa!

A subida – e a DESCIDA – de El Colorado

Até agora o diário estava light, coisas básicas como tomar um pisco sour aqui, um laxante acolá... mas férias com a Jaque é sinônimo de aventura, adrenalina, medo, muito medo!
Nem que seja medo da Jaque aparecer na sua casa. Mas que dá medo, dá!
Nossa viagem estava neste pé: conheceramos Viña del Mar e o Oceano Pacífico, esta incógnita para nós, amantes latinos do Atlântico; déramos uma passada na casa de Neruda, para um cafezinho; foto em frente ao estádio Sausalito; e várias muitas caminhadas ‘al rededor’ de Santiago, que então já conhecíamos como a palma suada de nossas mãos.
Faltava o mais importante: subir um dos ‘nevados’, ir a uma estação de esqui!
Havíamos marcado a subida a El Colorado para a manhã da sexta-feira, já que domingo era o dia em que a realidade bateria às portas avisando que a viagem acabou. Tudo combinado com o serviço ao turista perdido, e a van nos pegaria às sete da manhã, horário nada cristão, em frente ao hotel.
O dia amanheceu chuvoso. Aliás, tormentoso. E água em Santiago é sinônimo de nevasca nas montanhas. Depois de um bom par (ou trio) de horas esperando no Mc Donalds, o ‘seu motorista’ veio nos avisar que o passeio estava cancelado, as estradas estavam fechadas e o BigMac estava em promoção.
Só que eu sou vegetariana.
O passeio só não foi completamente perdido porque durante o tempo de espera PC e eu pudemos ver a seleção feminina de futebol avançar para as finais nas Olimpíadas, enquanto a Josie e a Tati puxavam um ronco num sofazinho maroto que havia na lanchonete.
Humildes turistas perdidos que somos, colocamos a viola no saco e a mochila nas costas, e fomos afogar nossas mágoas no Mercado Central, afinal não há tristeza que resista a uma tarde de compras arrematada com pisco sour.

Sábado de manhã, nova tentativa. Ivy e Miguel valentemente juntaram-se a nós neste desafio de conquistar a montanha de gelo. Conquistar de van, mas conquista é conquista!
Do pé da montanha até o cume, já que só o cume interessa, são contadas, através de placas, quarenta curvas-cotovelo. Depois da quadragésima, os santiaguenses cansaram ou a tinta acabou, mas as curvas seguiam firmes e fortes!
No início tudo era motivo para fotos, “uau’s”, “oh’s” e “ah’s”. Até que o gelo começou a aparecer não só nas cordilheiras à nossa volta mas também na estrada sob nós. Conforme subíamos, mais e mais carros páravam nos semi-acostamentos para colocar as correntes nas rodas. Menos o tiozinho da van, que, ousado, seguia o rumo como se estivesse pilotando um tanque do exército russo entre as geleiras da Sibéria.
Cada vez que a roda da van dava uma escapada, os rostos de Josie e Tati mais combinavam com a paisagem branca. Já naquela situação em que não lhe passaria nem agulha, Josie comenta com Tati, num fio de voz: - Por que ele não coloca a corrente? EU AJUUUUDO!
Tati, na mesma situação: - Eu tambéééem!
Para o alívio destas duas pessoas tão corajosas, na penúltima curva o tio colocou as ‘cadenas’.

E chegamos a El Colorado! Que fica à esquerda, ou à direita, de Valle Nevado. Depende de quantos pisco sours você tomou antes de subir, e a quem você pediu informação. Mas estávamos lá, a estação de esqui bombando, snowboarding, teleférico, saltos pra cá, neve espirrando pra lá...
Diante de tanta ação, pegamos uma mesa, uma rodada de pisco, e começamos a jogar truco.
‘Mas vocês subiram tudo aquilo, passaram todo aquele perrengue, só pra jogar truco?’ vocês hão de me perguntar. E orgulhosa respondo: NÃO! Também jogamos sueca, sambamos na neve, e fizemos guerra de bolas de neve, num memorável round “Todos Contra Tati”. Até churrasquinho arrumaram lá em cima. De carne congelada, eu presumo.

Claro que tudo que sobe, tem que descer. Mas pra baixo todo santo ajuda, a gente tem essa falsa idéia.
Bem, o problema é que, com neve, quando o santo ajuda, atrapalha. E, na hora em que os carros começaram a descer, começaram também os acidentes. Freia um carro sobre o gelo, que eu quero ver! E, se a subida nos tomou quase três horas, a descida nos levou as últimas seis horas do dia. Felizmente, como bons farofeiros que somos, tínhamos conosco um suprimento de biscoitos apenas superado pelo estoque da Nabisco, e fome não foi o problema.
Problema mesmo é que aquela van parecia mais uma ambulância ortopédica, e ficar na mesma chata posição durante seis horas estava fazendo maravilhas para meu tornozelo e meu joelho. Mas quem sou eu pra reclamar, já que a van tinha o isolamento da porta quebrado, e todo o ventinho gelaaaado do morro tratava de fazer a crioterapia em meus membros inferiores.
Entre uma cãimbra e outra, os planos de voltar a El Colorado. Dessa vez, quem sabe, pra passar um fim de semana, fazendo um legítimo pagodão brasileiro. Afinal, com neve ou sem, morro é morro...

Jaqueline Costa
Sentindo saudades de Santiago

terça-feira, 21 de outubro de 2008

ERRATA*

Escrevi certo no caderninho que carreguei comigo por Santiago, mas digitei errado quando transpus para as paginas do diario. O rio que corta a cidade chama-se MAPOCHO, e nao Mapacho. Minha mana paulixta, guia cultural e Mestra Jedi, Ivy que me corrigiu... mas, enfim... Mapocho, Mapacho, Capacho... eh tudo a mesma merda!

*Erro nao.... ligeiro engano. Afinal, a gente nunca enramos, seus indiotas!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Uns dias de ferias...

Ferias soh do blog, eu estou ralando. Alias, eh por isso que o blog estah parado: novamente embarcada, com estes terminais gringos que nao entendem acento nem aceitam um penisdrive...

As paginas do diario estao sendo escritas e, assim que meu Habeas Corpus for assinado, eu juro que coloco no ar!

Enquanto isso, uma novidade na familia: minha filhinha jah eh mae, o que significa que eu jah sou avo. Abaixo, a foto da pequena Mayla cuidando da cria...

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Rádio ligado

Citizen of the Planet

Alanis Morissette

I start up in the north
I grow from a special seed
I sprinkle it with sensibility
From French and Hungarian snow
I linger in the sprouting
Until my engine's full

Then I move across the sea
To European bliss
To language of poets
As I cut the cord of home
I kiss my mother's mother
Look to the horizon

Wide eyed, new ground
Humbled by my new surroundings

I am a citizen of the planet
My president is Kwan Yin
My frontier is on an airplane
My prisons, homes for rehabilitating

Then I fly back to my rest
I fly back with my nuclear
But everything is different
So I wait
My yearn for home is broadened
Patriotism expanded
By callings from beyond

So I pack my things
Nothing precious
All things sacred

I am a citizen of the planet
My laws are all of attraction
My punishments are consequences
Separating from source the original sin

I am a citizen of the planet
Democracy's kids are sovereign
Where the teachers are the sages
And pedestals filled with every parent

And so the next few years are blurry
The next decade's a flurry
Of smells and tastes unknown
Threads sewn straight through this fabric
Through fields of every color
One culture to another

And I come alive
And I get giddy
And I am taken and globally naturalized

I am a citizen of the planet
From simple roots through high vision
I am guarded by the angels
And my body guides the direction I go in

I am a citizen of the planet
My favorite pastime edge stretching
Besotten with human condition
These ideals are born from my deepest within

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Pede pra Sair, Número 2!

Humor escatológico. Tá com nojinho, Aspira?

Devo pedir desculpas a quem tem uma alma sensível, mas este página está na merda. Literalmente.
Peço aos mais afetados que virem a cara pro lado até eu terminar de contar. Se fizer biquinho não ganha bala.

A pequena Josie há muito tem dificuldades em seu relacionamento com Sir Toilet Seat. Ainda não descobrimos se é por timidez ou a diferença de culturas que impede um diálogo mais, digamos, profundo. O fato é que já se conhecem há anos (com trocadalho), mas não evoluem da paquera para algo mais estável.
Embora para alguns casais uma viagem de férias ajude a quebrar o gelo, no caso deste estranho par é exatamente o contrário, e a menina trava. Trava meeeeesmo.
Não foi diferente em Santiago.

Os dias passavam e as risadas se multiplicavam feito gremlins no climinha chuvoso de Aperteen, e Josie não engatava uma conversa mais próxima com Señor Latrina. Claro que ela tentava nos fazer entender sua preocupação com o rumo que a relação tomava, receosa de um divórcio litigioso, e claro que nós, tão amiguinhos que somos de Monsieur Toilette, não dávamos a mínima.
Com o desespero batendo, ela veio pedir socorro pra mim, eleita a tradutora oficial da turma:
- Jaque, se eu não conseguir hoje, você vai ter que comprar um remédio pra mim.
- Josie, deixa eu te explicar uma coisa: eu aprendi espanhol com Shakira e Juanes. E a colombiana nunca cantou pra prisão de ventre!
Não teve jeito. Com a menina inchando e sem uma válvula de escape para tudo aquilo – quer dizer, válvula tinha, mas emperrada – tive que encontrar uma maneira de explicar pra moça da farmácia que a gente precisava dum Roto-Rooter. Laxante comprado, leio a bula pra ela – 20 gotas, uma vez por dia, dá descarga e alegria!
Ela tomou 40 de manhã, mais 30 de noite.

Nessa mesma noite resolvemos não sair para jantar, já que nos dias anteriores tínhamos andado mais que carteiro de Caxias, e PC e eu já havíamos chegado a Santiago em situações precárias – eu com o tornozelo torcido, ele com uma unha – quase uma garra de gavião – encravada, encalacrada e entubada. Aquela noite o quarto do BBB estava mais pra ambulatório do SUS, e pedimos uma pizza gigante para acompanhar aquele joguinho maroto de sueca.

Meu caro amigo PC não gosta de pimentão. Por 4 vezes eu pedi à tia da pizzaria pra não colocar pimentão na pizza.
Que, obviamente, veio com pimentão.

Inicialmente, achávamos que a aversão de PC ao vegetal fosse por seu sabor com, digamos, personalidade. No decorrer da noite, e com a verborragia do menino aumentando e aumentando, em quantidade e não em qualidade, chegamos à conclusão que ele tem é medo dos efeitos alucinógenos que a hortaliça lhe causa.
PC ficou doidão.

Entre uma partida e outra de baralho, Josie entrou no banheiro. Afinal vai, pensamos. Claro que o besteirol continuou enquanto a menina estava na casinha. E, no meio de qualquer besteira, ela de lá sai com um comentário. PC, possesso:
- Gente, ela quer interagir! CAGA EM PAZ, JOSEANE!
Porém, para nossa decepção, não seria daquela vez que ela faria as pazes com o troninho.

E como nada se passava sem que tirássemos um duplo sentido, ou, neste caso, um duplo sentado do assunto, Josie comentava com Tati:
- Hoje eu não tomei o remédio
Tati:
- Ah, mas não é bom mesmo tomar todo dia! Quer dizer... às vezes é...
Depois da risada inicial, PC quis saber porque ela tinha abdicado do laxantinho que vale por um bifinho. E ela resolveu explicar a ciência para PC, ignorante destas situações, este menino para quem basta um belo prato de sucrilhos para transmutar-se em pato. Josie, esta PhD da constipação intestinal:
- Laxante funciona, mas você fica dependente...
PC, pensativo:
- Tem gente que é viciado em cocaína, a Josie é viciada em laxante!
Josie, desfiando seu expertise:
- Mas é! Eu conheço todas as marcas do mercado!

O assunto ainda renderia, e a gente já estava até pensando em comprar um bolo pra comemorar quando ela finalmente conseguisse expor a sua obra. Foram ainda uns bons dias à base de purgante para que ela finalmente se aliviasse.
Celebramos com pisco sour.

Jaqueline Costa
E as páginas seguem! Próximo capítulo, El Colorado!

Gente, Olha o Tamanho do Bagulho!

A Seleção das Frases Non-Sense de Santiago

Promessa é dívida, e dívida a gente rola... até a hora em que os cobradores se amontoam na porta ameaçando colocá-la abaixo.
Obviamente que nada disto aconteceu, mas eu tive uns pesadelos esquisitos sobre o assunto.
(Talvez seja hora de checar a conta do cartão de crédito).
Enfim! Eu havia prometido na página 20 que a página 21 viria com uma seleção das piores frases de Santiago. E já comecei no título, uma enigmática frase da Tati diante de uma escultura em Santiago.
Algumas das frases merecem uma ambientação para serem melhor apreciadas, outras são auto-elucidativas (ou tão loucas que nenhuma explicação seria suficiente). Para seu deleite:

Tour pela cidade. O guia avisa pelo áudio que à nossa direita está o rio Mapacho, palavra que, em Mapudungun, prucurundun, ziriguidun ou qualquer que seja a língua dos índios chilenos, significa água que penetra na terra. Olhamos à direita e só vemos pedras, quase nada de água, já que era época de seca. Tati, imediata:
- É, tá todo penetrado!

PC, revelando o segredo que o mundo já sabia: Quando eu falo que a Tati é espaçosa, ninguém me entende!

Josie, ao ouvir a conversa sobre o restaurante da noite anterior sem ligar o nome ao cardápio: Onde é Azul Profundo?
Jaque, criando novos sentidos para velhos verbos: Onde a gente ‘restaurou’ ontem.

Josie, sobre as narebas chilenas: Por isso que o ar aqui é rarefeito!

Tati: Eu aprendi a funiculoar com o Felipe!

Tati: PC, eu quero que você tire uma foto daqui pra lá, com o negócio atrás...

Triste constatação de PC, depois que uma onda traiçoeira lhe molhou tênis, meias e calças em Viña del Mar: Gente, ficar seco é tão bom. Quando a gente está seco a gente não dá valor...

Tati, estendendo a câmera para PC: PC, bate uma pra mim?

Na casa de vinhos, diante da bomba de vácuo para preservar a bebida, Josie neologista: É o vacuorizador!

Tati num momento de falso puritanismo: Mas tira da minha cara!

No metrô, depois de pegar uma bela chuva nos cornos. Tati deita a cabeça no ombro de PC.
PC: Tati, tá molhadinho...
Tati: Mas que delícia!

Museu de História Natural de Santiago. Por uma, acredito eu, homenagem à arquitetura lusitana, os salões do segundo piso não se interligam. O que significa que, para sair de uma mostra e ir a outra, há que se descer escadas, atravessar o salão do primeiro piso, e subir tudo de novo. Iniciávamos essa peregrinação quando PC, sempre bem antenado com a situação, pergunta: Onde vamos?
Jaque: Descer. É que no outro salão tem...
Tati, mais rápida que The Flash: Escada!!!

E, por último mas não menos importante, o jantar no Restaurante Giratório. Parada obrigatória, este lugar fica no alto de uma torre e seu salão de jantar, circular, gira vagarosamente, mostrando então toda a cidade de Santiago. Um barato pra maluco nenhum botar defeito, e de fazer engenheiro lembrar cálculo de velocidade angular. Já tínhamos dado umas duas voltas no carrossel quando Tati, que já havia comentado ter gostado muito da cidade de Santiago, diz: Gente, adorei aqui. Tô mesmo muito a fim de vir morar aqui.
Josie: Aqui, aqui?
Tati: É.
Josie: Ai... eu ía ficar tonta!

E é isto. Não percam os próximos capítulos, com a incrível saga da Josie em suas tentativas infrutíferas de sentar no troninho, e a subida a El Colorado pra esquiar na maionese!

Jaqueline Costa
Que ainda vai colocar as páginas em dia. Sou brasileira e não desisto nunca!

sábado, 4 de outubro de 2008

Grossa, eu? Ah, não fode! II - A Missão

Conversa via MSN. Só mudei o nome do calango pra BrazucaPerdido, e acrescentei as Teclas SAPs para quem não conhece Aberdeen ou minha frescura alimentícia. O resto está como se passou...

404 Jackie Not Found (H): agita com o povo por aí. Não sei se vão querer jantar antes ou qualé....
BrazucaPerdido: pois e... eu tenho aquele voucher pra jantar...
BrazucaPerdido: o pessoal esta pensando em se encontrar entre 9:00 e 09:30...
BrazucaPerdido: eu poderia ir para a Soul (Tecla SAP: Soul é um pub+restaurante daqui) antes disso, jantaria e nos encontrariamos la, dai poderiamos decidir e ir para outro lugar... o que acha?
404 Jackie Not Found (H): jantar na Soul? Cara, lá não me dá mtas opções (Tecla SAP 2: sou vegetariana)
BrazucaPerdido: vc queria jantar tambem?
404 Jackie Not Found (H): ah, não.... fico legal olhando os outros jantando!

Eu pergunto: POR QUE?????
O mesmo sujeito hoje me chamou no MSN. Vejam:

BrazucaPerdido: vai ter birinight hoje?
404 Jackie Not Found says: é bom
BrazucaPerdido: gostou do meu nariz nesta foto?
404 Jackie Not Found says: se eu gostei do seu NARIZ? Essa foi a pergunta mais bizarra q eu já li no msn...

Quanto mais eu rezo, mais quadros de Salvador Dali me aparecem...

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Grossa, eu? Ah, não fode!

cTenho um licor de whisky que é um espetáculo. Comprei na visita que fiz à destilaria, no caminho para o Lago Ness. Mas é tradicionalíssimo daqui e, quando me perguntaram se só teria láááá na destilaria, eu disse que não seria difícil encontrar aqui mesmo em "Aperteen".
Ok. Uns dois dias depois a brasileira (Deus, por quê? Por quê? Isso acaba com a nossa moral...) me pergunta desta maneira:
- Jaque, você acha que naquela loja que vende bebidas na Union St eu encontro aquele licor?
Union St é a maior rua da cidade, a mais comercial, com o maior número de lojas. E a gente está na Escócia, até na Igreja se vende cachaça. COMO ALGUÉM FAZ UMA PERGUNTA DESSAS?
Me recusei a responder. Olhei pra ela e caí na gargalhada.
Acho que ela ficou putinha...

PS: pra publicar post aqui tem que digitar umas letras randômicas, pra evitar sobrecarga no servidor devido a bots. Bem, as letras para este post são SFOWJ.... numa tentativa de fazer disto uma palavra, acho que a pronúncia seria 'sifôuji"... bem apropriado!

PS2: Um amigo acabou de me lembrar, nos comentários - esta é a mesma brasileira que se surpreendeu com a quantidade de escoceses que trabalham aqui....

Uma Emocionante Saga em Busca da Piada Perfeita

"As Páginas do Díário" surgiram meio por acaso, da união de minha paixão por escrever com a necessidade de responder a meus vários muitos amigos a eterna pergunta que não raro pululava em minha mailbox: "onde é que você tá, mulher?"
Pra não responder um por um, os relatos das viagens foram iniciados, e enviados para uma lista de amigos. Um interessante efeito bola-de-neve começou, com amigos mandando os textos para outros amigos, e a lista foi aumentando. Com tanta gente que nem me conhece querendo ler as besteiras que escrevo, só posso concluir uma coisa: como tem gente boba neste mundo! ! !
Para não correr o risco de perder os textos, resolvi colocar tudo na net, para referências futuras, que não serão aceitas como prova por nenhum juiz.
Claro que isto não significa que vou deixar de mandar as páginas do diário por email para meus diletos, seletos, concretos e infelizes leitores!

Cookie é bom, ninguém quer dar!