segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Mais fotos

Cabo da Boa Esperança, ao fundo
Jaque Atrás do Cabo... calma...
Procurando o Quarteto de Madagascar... Kowalski!!!!
Pinguins Africanos. Não é lenda, nem sacanagem

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Ordinary World

Came in from a rainy thursday
On the avenue
Thought i heard you talking softly

I turned on the lights, the tv
And the radio
Still i cannot escape the ghost of you

What has happened to it all?
Crazy, some'd say
Where is the life that i recognize?
Gone away

But i won't cry for yesterday
There's an ordinary world
Somehow i have to find
And as i try to make my way
To the ordinary world
I will learn to survive

Passion or coincidence
Once prompted you to say
"pride will tear us both apart"
Well now pride's gone out the window
Cross the rooftops
Run away
Left me in the vacuum of my heart

What is happening to me?
Crazy, some'd say
Where is my friend when i need you most?
Gone away

But i won't cry for yesterday
There's an ordinary world
Somehow i have to find
And as i try to make my way
To the ordinary world
I will learn to survive

Papers in the roadside
Tell of suffering and greed
Fear today, forgot tomorrow
Ooh, here besides the news
Of holy war and holy need
Ours is just a little sorrowed talk

And i don't cry for yesterday
There's an ordinary world
Somehow i have to find
And as i try to make my way
To the ordinary world
I will learn to survive

(Link pra música, cantada por Fernanda Takai, no player no topo do blog...)

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Transferência Nada – Moderno Mesmo é Teletransporte

Aberdeen. Amsterdam. Cape Town. Johannesburg. Pemba. Em 4 dias

O diário volta a enfrentar um vórtex temporal e eu abro um parêntesis nas aventuras do continente zoropeu para colocá-los a par ou ímpar do meu paradeiro.
Explico: como todos sabem, minha vida segue um traçado reto e bem definido, com todos os eventos bem planejados e de acordo com uma agenda pré-estabelecida.
E se vocês acreditaram nisso, eu tenho um terreno na Lua pra vender.

Eu havia passado uma semana com minha pequena infante em Paris e Colônia (relatos ainda por vir), e de volta à minha base para as atividades (a)normais, meu gerente e personal péla-saco me chamou até seu escritório. Queria conversar sobre minha transferência.
Perguntei para quando, ele respondeu ‘para o mês passado’. Ah, tá!
Ninguém disse que a vida xubisiana era fácil. Mas se fosse, não teria graça.
E assim, às voltas com finalizar contrato de aluguel, fazer inventário de mudança, programar viagem, o diário atrasou e atrasou e atrasou e atrasou.

O grosso (MQD) da minha mudança já havia seguido para Pointe Noire, minha nova locação, uma aprazível cidade praiana na República do Congo. Era uma quinta-feira e eu me preparava para jantar com alguns amigos para ensaiar minha despedida de Apertim. Meus planos eram sair do Reino Juntim no domingo de manhã, gastar mais dois dias das minhas inesgotáveis férias na cidade-luz, e então seguir para meu safári africano.
Infelizmente esqueci de repassar para meu novo gerente minha planilha baladesca e ele, desconhecedor de meus compromissos sociais e esbornalísticos, me ligou avisando que eu tinha um trabalho.
Em Moçambique.
Que era, óbvio, para ontem.
Alguem aí tem a ilusão de que exista vôo direto de Apertinho pra algum lugar da África? Se tem, sinto fazer desvanescer suas inocentes esperanças.
Então minha ida foi assim marcada: sexta à noite saindo da Whiscócia para Amsterdam. Dormir na cidade que não dorme, e sábado seguir para Cape Town, África do Sul. Domingo de manhã uma reunião pré-job, para não perder o costume (só o fim-de-semana) e à tarde partir para Johannesburg. Na segunda pela manhã, vôo para Pemba, Moçambique.
Tudo bem que eu sou uma mulher globalizada, mas isso já está beirando as raias da onipresença!

Bem, mas eu já estava na merda mesmo, o negócio era aproveitar a estadia. Malas desovadas no hotel, segui para o centro do furdunço holandês.

A camiseta escrito Paris. No boné, London. O cachecol estampava Deutschland. E eu com essa caras de talibã. Não impressiona que ninguém acerte minha nacionalidade. Na loja do Hard Rock, o simpático atendente deu seu chute:
- Grega?
- Hmmm não. Tenta de novo.
- Israel?
Achei melhor dizer logo Brasil antes que ele escavasse lugares piores.

Depois de uma pequena caminhada no canal e um singelo jantar, resolvi conhecer a tão famosa red light street, o overground mais underground do mundo.
Qualquer que seja sua idéia de uma night perfeita, a red light vai satisfazer. Pubs com cerveja estupidamente gelada e convidativas mesas para aqueles bate-papos que começam com risada, enveredam para filosofia, e terminam com outra risada. Boates latinas. Boates techno. Boates puts-puts. Boates com fumaça e um nome esquisito em que ninguém entende porra nenhuma. Coffee shops pro povo da marofa - Já que lá é liberadíssimo.
E sexo. Muito. De verdade. De montão. É no mínimo surreal ver a mulegada literalmente exposta nas vitrines ao longo da rua, dançando, conversando, convidando os transeuntes a dar uma entradinha - com duplo sentido.
Interessante é que não vi nenhum michê, go-go boy ou um entregador de pizza sem camisa que fosse. Onde andam as feministas quando precisamos delas? Pra pedir direitos iguais e matar o cavalheirismo - e, por tabela, os jantares pagos - elas aparecem. Mas na hora de fazer valer nossos direitos de semos erradas, ninguém dá as caras.
Esse mundo tá mesmo acabando...

Jaqueline Costa

Fim do buraco no espaço-tempo. Voltamos à programação normal

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Conheça Paris em 1 Dia

Uma Cortesia Jackie’s Tour

A agenda da Paulixta não me ajudava muito. Como ela chegou numa tarde de quinta, sendo que eu teria ainda aula na sexta, e na segunda pela manhã ELA teria aula em Apértim, sobrava basicamente o sábado para aproveitar Paris.
TODA.
Planejei a maratona com antecedência, de maneira a perder pouco tempo em transportes, indo e vindo. Meu já conhecido, afamado e devidamente escroto conhecimento de Paris ajudou, e o espírito ‘estamos aí’ dela foi a cereja no bolo. Assim, depois de uma noite de sexta regada a vinho francês às margens do Sena, acordamos sábado ultra-cedo, super-serelepes e trés chic para andar por toda a megalópole.
E andamos!
Iniciando pelos Champs Elysées, na altura dos Grand e Petit Palais, até o Arco do Triunfo, turibus, Notre Dame, Louvre para posar com a Mona e a Vênus (patrocinada pela De Millus), passeio de barco pelo famoso rio, almoço no Hard Rock, subida à Torrei Eiffel e terminar a noite na Bastilla. Ufa!
Não tenho mais idade para isso.
Enquanto andávamos, tirávamos fotos e apreciávamos o dia, uma e outra vez me chamava ela a atenção para as malas. Sim, as ditas continuavam aparecendo em todos os lugares que íamos. Até mesmo na Torre!
Na mesma medida que apareciam pessoas puxando suas malas, raríssimos (para não dizer nenhum) mochileiros cruzavam nosso caminho. Minha VIP imediatamente criou sua teoria:
- É isso. Os mochileiros são uma raça em extinção! Provavelmente um efeito do El Niño... ou então Os Malas são uma outra raça, uma mutação genética, predadora da primeira...
A história ainda rolaria...
A língua era outro galho. Meu francês, todo mundo sabe, pára nas primeiras estrofes da Marselhesa. O dela era resumido pelas palavras abajour, petit-pois e bidet. Mas nada que um jogo-de-cintura não resolvesse.
Assim que ela chegou ao hotel em que eu já estava hospedada havia mais de um mês, tive que registrá-la. Como eu já era reincidente naquelas plagas, e sempre com estadias longas, o staff já me conhecia. E era sempre uma maneira de treinar o francês, já que eles não se importavam com minha pronúncia horrorosa e nem em traduzir para o inglês quando eu não os entendia. Assim, quando disse ao atendente que minha amiga ficaria uma noite no meu quarto, ele me perguntou se ela também era brasileira. Eu disse que sim e ele, achando que ela também estava flertando com la langue, imediatamente tentou ser cortês:
- Oh! Brésilienne! Ça vas?
Ela olhou para mim com cara de ‘hein?’. Eu só ri. Ele insistiu:
- Ça vas? Ça vas?
Embora o gigantesco ponto de interrogação estampado na cara dela fosse extremamente divertido de se admirar, eu resolvi ajudar. Falei que ele apenas estava perguntando um ‘tudo bem’, francês... ela, imediata:
- Ah! Saravá! Saravá!
Mas isso foi apenas quando chegou. No final daquela maratona francesa, ela já seria capaz de pedir seu croissant e um expresso pra mim. O café-com-leite ainda demandaria mais exposição...
O fim-de-semana estava próximo do fim, e depois de paradas no Moulin Rouge e uma última cerveja de frente para o Arco do Triunfo, seguimos para o aeroporto, rumo a Aberdeen. Nossos vôos eram diferentes, o meu direto, Air France, o dela British Airways, escala em Londres.
Nos despedimos no Charles de Gaulle, para nos encontrarmos novamente no gigantesco aeroporto internacional da cidade de Apértim. E, a despeito da minha tranquilidade com sua pequena escala, ela conseguiu arrumar história também em sua curta passagem pela capital inglesa...
Como sua entrada no Reino Juntim seria por Londres, a VIP foi, tranquila e Paulixta, para o controle de passaportes. O fiscal olhou seu passaporte e sua passagem, e perguntou quanto tempo ela ficaria nas dependências da rainha:
- Um mês.
- E onde vai ficar?
- Em Apertim.
Ele, incrédulo:
- Você vai passar UM MÊS INTEIRO EM ABERDEEN? Mas FAZENDO O QUE?
- Estudando inglês.
- Hein? Você está querendo me convencer que vai passar um mês inteiro estudando inglês em Aberdeen?
E fez ela mostrar a inscrição no curso, a carta-convite que eu tinha enviado, xerox do meu passaporte e meu visto de trabalho, e o visto dela de moradora do Chile, e ainda enchendo a pobre de perguntas e perguntas. Depois, meio a contra-gosto, liberou a menina, com o aviso:
- Ok, pode ir. Mas aconselho você a levar todos esses documentos se sair do país...

Ela chegou em Apértim me contando tudo isso. Depois do susto inicial – afinal eu nunca tive problemas de entrar na Grande Bethânia nem sabia de ninguém que tivesse tido – entendi o problema:
- Olha só, você estava em LONDRES, na INGLATERRA... dizendo que ia pra ESCÓCIA aprender INGLÊS? Era mais fácil ele ter acreditado que você veio aqui para estudar a influência do haggis nas lutas dos clãs....

Jaqueline Costa

Não Aprendeu Inglês na Escócia

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Peão - o animal mais parecido com o ser humano...

...que Deus já fez.

Para quem ainda não sabe, estou, trabalhando ou fingindo que, em Moçambique. A rede do cliente barra alguns sites - não estou falando de pornô, calma. Mas eu não posso, por exemplo, ler as notícias do Brasil e do mundo no jornal O Globo.
Sobra-me o Terra Notícias que, sabe Deus e o povo de IP daqui porque, não é bloqueado.
O que me impressiona no Terra Notícias é que geralmente a notícia em si ocupa 3, no máximo 4 pequenos parágrafos.
O resto é tudo comentário. E 99% de evangélicos fervorosos, com ódio do capeta e da língua portuguesa.
Estava pensando aqui como esse povo duma hora pra outra se incluiu digitalmente... ou se teria sido uma conversão em massa via Youtube.

Aí me lembrei dum episódio em Macaé, numa dessas plataformas que embarquei.
Era uma plataforma fixa, velha, sem mto conforto. Não havia tv no meu quarto, o que me obrigava a ir para a sala de cinema para ver o Jornal Nacional.
Geralmente o cinema lota no finzinho do JN, pq a peãozada adora novela.
E era assim, sala lotada, William Bonner dá a notícia de que o Brasil era o 2o. maior consumidor per capta de cerveja no mundo.
Uma voz grita do fundo, inconformada e colérica: "CULPA DESSES CRENTES, QUE NÃO BEBEM!!!!"

terça-feira, 17 de novembro de 2009

IVYNHA CHEGOU!!!!

Minha afilhada nasceu! Linda, cabeluda e de olhos verdes!
Imaginem o estrago que não vai fazer nos corações incautos esta menina? Sim, porque basta ela aprender a falar 'mamãe, papai, DINDA ESPETÁCULO', e eu vou ensinar para ela o caminho da praia e as propriedades mirabolantes de um excelente bronzeado!
Mas agora ela vai dormir um pouquinho...

domingo, 15 de novembro de 2009

Uma Paulixta na França

Nem só de Cariocas é Feito o Conjunto dos Brazucas que Invadem Paris


O fim do curso seria acrescido de uma emoção ímpar: minha Paulixta preferida iria chegar, para um fim-de-semana na cidade dos croissants, e depois seguiria comigo para uma temporada em Aberdeen. Taí, essa realmente mostra que gosta da Jaque! Nem minha mãe foi conhecer a cidade de granito...
A representante da terra da garoa tinha a nobre intenção de estudar inglês por um mês inteiro, no Reino Juntinho. Mas com minha famosa lábia carioca e charme luso-brasileiro, convenci a incauta a encontrar-me primeiro em Paris, para uh-la-lar por Champs Elysées.
(Claro que isso de lábia e charme é puro tagarelismo. Ninguém com um mínimo de noção precisa ser convencido a passar um fim-de-semana em Paris. Mas eu prefiro olhar o mundo assim, faz bem para a minha cútis).
Seu vôo era uma salada de aeroportos digna de deixar feliz qualquer criança de 5 anos: saindo de Santiago, Chile. Depois Espanha, finalmente Paris. E de lá, Londres, e só então Apértim. Se espera em aeroporto ganhasse milhagens, ela poderia me visitar de novo no mês seguinte!
Fui buscá-la no obscuro aeroporto de Orly, um total desconhecido para mim, habitué de Charles de Gaulle. Como linha de metrô para aquelas bandas é um tanto complicado – só existe uma, e passa a cada aparição do cometa Halley – optei pelo bom e velho táxi.
O motorista iniciou o questionário do bom-taxista, perguntando para onde eu ia, de onde era, e coisa e tal. Qual não foi minha surpresa quando ele começou a falar num excelente português! Era a primeira vez que eu encontrava alguém fora do cursinho xubis que falasse nossa bela e complicada língua. E não foi só isso: ainda me brindou com um cartão de um restaurante brazuca na capital do turismo!
Que eu, claro, não tive tempo de visitar...
Recolhi minha VIP (Vim do Interior Paulixta) e nos pusemos rumo a Val D’Europe, já que eu ainda teria um dia mais de curso. Longe de Paris downtown, mas ao lado da Eurodisney, então tivemos um lúdico jantar à base de bruschetta (eu disse BRUSCHETTA...) e cerveja no Planet Hollywood, e voltamos ao hotel para colocar a fofoca em dia.
Com a madrugada adentrando e sem a menor luz no fim do túnel da conversa, resolvemos dormir que o dia seguinte seria cheio – pelo menos para mim.
Após algumas horas fingindo que escutava o instrutor, e um esforço hercúleo de manter os olhos abertos, finalmente recebi o ‘congratulations, here is your certificate!’. E voltei para o hotel – banho, malas e vamos para onde a night existe!
Eu havia feito a reserva do hotel via internet. Procurei ficar perto do quarteirão latino, Notre Dame e Louvre. Para não ter problemas de espaço, afinal somos duas mulheres espaçosas e colecionadoras de creminhos para as madeixas, pedi um upgrade no quarto duplo.
Depois que vimos o quarto, fiquei imaginando como seria a habitação sem upgrade. Basta dizer que se uma de nós quisesse ir ao banheiro, a outra teria que deitar na cama para dar passagem. E as malas – as minhas arrumadas para passar dois meses fora de casa, as dela para um mês, ou seja, nada básicas – foram habilmente equilibradas de uma maneira que, se apresentadas a um crítico de arte, ganharia um prêmio celebrando o modernismo da instalação.
Bem, resolvemos ignorar fleumaticamente o fato, e depois de nos certificarmos que a pirâmide de Quéops estava segura, saímos para uma caminhada às margens do Sena, e um lanchinho. E estávamos ali, entre uma taça de vinho e outra, admirando o ir-e-vir das ruas francesas, quando minha VIP me lança uma dúvida:
- Pra onde vai esse povo todo de mala pelas ruas???
- Como é?
Sim, era verdade – embora não estivéssemos próximas de nenhum aeroporto ou estação de trem, várias e várias pessoas passaram por nós, já lá pela meia-noite, manobrando suas malas com rodinhas. Um fênomeno que nos perseguiria por toda a estada da Paulixta...

Jaqueline Costa
Próxima página: Paris em um dia, ou seu dinheiro de volta!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Sumida

Eu sei, eu sei... vários muitos meses sem postar, sem dar notícias, sem contar as últimas aventuras da Jaque.
Mea culpa, mea maxima culpa.
Entre uma e outras viagens, cheguei em Aberdeen para saber que meu período tomando whisky escocês havia terminado. Eu havia sido transferida de base.
Direto da Europa para a... ÁFRICA!
Isso aí, diletos leitores. Depois que eu atualizar as páginas do diário com as últimas viagens zoropéias, começarei uma nova saga. Após tantos relatos do Globo Terrestre, farei agora umas matérias do Globo Rural!
E no Globo Reporter desta noite...

Uma Emocionante Saga em Busca da Piada Perfeita

"As Páginas do Díário" surgiram meio por acaso, da união de minha paixão por escrever com a necessidade de responder a meus vários muitos amigos a eterna pergunta que não raro pululava em minha mailbox: "onde é que você tá, mulher?"
Pra não responder um por um, os relatos das viagens foram iniciados, e enviados para uma lista de amigos. Um interessante efeito bola-de-neve começou, com amigos mandando os textos para outros amigos, e a lista foi aumentando. Com tanta gente que nem me conhece querendo ler as besteiras que escrevo, só posso concluir uma coisa: como tem gente boba neste mundo! ! !
Para não correr o risco de perder os textos, resolvi colocar tudo na net, para referências futuras, que não serão aceitas como prova por nenhum juiz.
Claro que isto não significa que vou deixar de mandar as páginas do diário por email para meus diletos, seletos, concretos e infelizes leitores!

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