terça-feira, 29 de março de 2011

Sr. Bolsonaro

Creio que pelo título, todos os seis gatos pingados que lêem este blog já sabem do que estou falando.
Bem, três deputados tiveram a iniciativa de fazer uma representação contra Bolsonaro. Para tanto, além das assinaturas de outros deputados, eles irão incluir todos os emails quem forem enviados à câmara sinalizando sua revolta/descontentamento/insatisfação contra este senhor.
O endereço para envio é cdh@camara.gov.br

Abaixo, segue o email que enviei.

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Lamentável o episódio envolvendo o Sr. Bolsonaro e o programa de tv CQC.
Lamentável saber que existam pessoas assim, tão ignorantes sobre o que é ser alguém íntegro, humano, decente. E a despeito de toda sua ignorância, tão senhoras da verdade, tão seguras de seu saber, que se colocam acima do bem e do mal, auto-imputem o poder de decidir o que é moralmente certo, quem é socialmente aceitável.
Que raça é melhor.
Lamentável que pessoas assim tenham sido eleitas, sejam legítimos representantes do povo.
Um povo a quem desprezam, em quem escarram.

Por quanto tempo este senhor terá esse 'direito' de vir a público defender a violência contra pessoas, contra dignos cidadãos do país que representa, apenas porque estes mantêm relacionamentos afetivos com outros de mesmo sexo? Quantos mandatos mais terá este senhor para ofender mulheres, para arrotar sua suposta superioridade sobre os negros? Quantas vezes mais deixaremos este senhor vomitar sobre nós sua ideologia fascista? Quanto mais mancharemos a cultura lindamente diversificada de nosso país permitindo que este senhor de valores tão doentiamente invertidos se vanglorie de ser um representante de nosso povo? Quanto tempo mais ficaremos calados enquanto ele vocifera suas palavras de ódio e preconceito?
É lamentável, extremamente lamentável

Senhor Bolsonaro, é extremamente lamentável ver que o senhor tem razão.
Nós não somos iguais, não pertencemos a um mesmo grupo.
Senhor Bolsonaro, nós não somos da mesma raça sequer.

Eu, senhor Bolsonaro, sou da raça HUMANA.

terça-feira, 15 de março de 2011

LEITURA OBRIGATÓRIA

Iniciei um novo projeto, intitulado 1001 Livros para Ler Antes de Morrer (de Verdade!)
Seguem os 4 primeiros títulos:









BOA LEITURA!

Música de Hoje



No good with faces
And I'm bad with names
Gave me directions
But it's all the same
I'm lost
I'm too tired to try
Street lamps are broken
Black the way I came
Who broke the moonlight
Watch it wax and wane
I'm lost
I'm too tired to try
Let's not get ahead of ourselves now
There's no need for rain
Its our own parade
Let's not be afraid of our reflections
Its not only you
You're looking at now
Road signs were stolen
Left here holding this flame
Who stole my patience
Who stole my way
I'm lost
I'm too tired to try
Let's not get ahead of ourselves now
There's no need for rain
Its our own parade
Let's not be afraid of our reflections
Its not only you
You're looking at now
Let's not get ahead of ourselves now
There's no need for rain
Its our own parade
Let's not be afraid of our reflections
Its not only you
You're looking at now
Who you looking at now
Who you looking at now
No good with faces
And I'm bad with names
Gave me directions
But it's all the same
I'm lost
I'm too tired to try

sábado, 12 de março de 2011

Das bobeiras que já fiz na vida....

Certa vez vi uma mega-faixa num prédio que finalizava a construção:

VENDE-SE COBERTURA

Anotei o telefone. Liguei e perguntei se era de chocolate

sexta-feira, 11 de março de 2011

Vou-me embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive

E como farei ginástica
Andarei e bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade

Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
- Lá sou amigo do rei -
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada...

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Sou daquela época em que o povo ainda estudava Literatura. Lia livros, decorava poesias - e, mais que isso, estudava o contexto em que as obras foram escritas.
Era uma boa época, em que Manuel Bandeira não era um nome estranho aos ouvidos de ninguém (hoje o povo nem sabe quem foi Napoleão... enfim).
Manuel Bandeira tinha tuberculose, e isso lhe tolhia de muitas coisas. E não podendo se arriscar em atividades tão corriqueiras para seus amigos, ele se tornou um observador da vida.
Uma vida que ele desejava, mas que só vivia em seus sonhos.
Seus sonhos, sua Pasárgada.
Lá onde tudo é possível.

Realidades alternativas. Versões melhores dos próprios dias.... quem não tem, levante a mão!

Uma Emocionante Saga em Busca da Piada Perfeita

"As Páginas do Díário" surgiram meio por acaso, da união de minha paixão por escrever com a necessidade de responder a meus vários muitos amigos a eterna pergunta que não raro pululava em minha mailbox: "onde é que você tá, mulher?"
Pra não responder um por um, os relatos das viagens foram iniciados, e enviados para uma lista de amigos. Um interessante efeito bola-de-neve começou, com amigos mandando os textos para outros amigos, e a lista foi aumentando. Com tanta gente que nem me conhece querendo ler as besteiras que escrevo, só posso concluir uma coisa: como tem gente boba neste mundo! ! !
Para não correr o risco de perder os textos, resolvi colocar tudo na net, para referências futuras, que não serão aceitas como prova por nenhum juiz.
Claro que isto não significa que vou deixar de mandar as páginas do diário por email para meus diletos, seletos, concretos e infelizes leitores!

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