Direto da Terra de Papai Noel (ou muito próximo dela)
Desculpem-me os que já haviam se acostumado a receber um diário de bordo a cada viagem, o atraso deste se deveu a duas semanas hard-punk em Paris, Paris!
Pra quem mentalmente me mandou tomar, aviso para deixarem as sugestões inerentes à minha pessoa e à pessoa da minha bunda para fevereiro, quando volto à cidade-luz, para ficar por dois meses mais! Uh la lá!
Paris é realmente maravilhosa, inebriante!
O cheiro dos franceses também é inebriante, mas não exatamente de um modo positivo...
Sobre a noivelle cuisine, é uma enganação! Pra ser sincera, as melhores refeições que tive não se referiram à culinária francesa, mas à espanhola, à árabe e à (mundialmente confiável) italiana.
Mas os vinhos... ah, os vinhos! A benesse do porre sem a aporrinhação da ressaca!
E les Arches d’Triumph, la Torre Eiffel, les Champs Elisées!
A noite parisiense!
Fria pra cara...mba!
Enfim, um desbunde...
E eis que, na sexta-feira, de manhãzinha, dei adeus à França para dizer olá à Grã-Bretanha.
Acho que o Reino Unido não gosta de mim. Estamos meio separados.
Cheguei em Aberdeen debaixo de chuva. O que não chega a ser surpresa, todos os dias, mais cedo ou mais tarde, cai toró. Também descobri finalmente o verdadeiro significado da palavra inverno. Não, meus caros incautos habitantes do Brasil il il, felizes agraciados com um climinha tropical, inverno não é quando nós somos obrigados a usar uma camisa de manga curta em lugar da regata. Não, inverno não foi uma expressão criada pelo governo só pra acabar com o horário de verão e aquela horinha a mais na praia. NÃÃÃÃÃÃÃO.
Inverno é quando o Sol só aparece (ou pelo menos a luz por trás das nuvens) depois das oito da manhã, e quatro da tarde já é noite fechada. Inverno é quando você encontra gelo no chão e não foi sua mãe limpando a geladeira. E pode apostar que meio-dia o gelo ainda vai estar lá! Inverno é quando você pensa que está tendo um ataque cardíaco foderoso, porque consegue ouvir as batidas do seu coração alto e claro – e aí se dá conta de que não é seu coração, são seus dentes!
Mas, quando o frio anestesia os músculos e você se acostuma, aí sim dá pra começar a admirar Aberdeen – com as ruas já decoradas para o Natal, e todas as casas com jeito de idade média, com a sensação de segurança que todos nós merecemos – provada pelas dezenas de BMW’s, Audi’s, Toyota’s e afins que dormem nas calçadas, todas as noites. E com as ovelhinhas caminhando pela grama congelada, os coelhinhos aparecendo entre uma moitinha e outra, os ônibus de dois andares.
E o Papai Noel. Que eu tenho certeza, se não mora aqui, mora perto.
Assim que eu descobrir o endereço certo do velhinho canalha, eu aviso, pra vocês me passarem as listas de presentes.
Pra quem mentalmente me mandou tomar, aviso para deixarem as sugestões inerentes à minha pessoa e à pessoa da minha bunda para fevereiro, quando volto à cidade-luz, para ficar por dois meses mais! Uh la lá!
Paris é realmente maravilhosa, inebriante!
O cheiro dos franceses também é inebriante, mas não exatamente de um modo positivo...
Sobre a noivelle cuisine, é uma enganação! Pra ser sincera, as melhores refeições que tive não se referiram à culinária francesa, mas à espanhola, à árabe e à (mundialmente confiável) italiana.
Mas os vinhos... ah, os vinhos! A benesse do porre sem a aporrinhação da ressaca!
E les Arches d’Triumph, la Torre Eiffel, les Champs Elisées!
A noite parisiense!
Fria pra cara...mba!
Enfim, um desbunde...
E eis que, na sexta-feira, de manhãzinha, dei adeus à França para dizer olá à Grã-Bretanha.
Acho que o Reino Unido não gosta de mim. Estamos meio separados.
Cheguei em Aberdeen debaixo de chuva. O que não chega a ser surpresa, todos os dias, mais cedo ou mais tarde, cai toró. Também descobri finalmente o verdadeiro significado da palavra inverno. Não, meus caros incautos habitantes do Brasil il il, felizes agraciados com um climinha tropical, inverno não é quando nós somos obrigados a usar uma camisa de manga curta em lugar da regata. Não, inverno não foi uma expressão criada pelo governo só pra acabar com o horário de verão e aquela horinha a mais na praia. NÃÃÃÃÃÃÃO.
Inverno é quando o Sol só aparece (ou pelo menos a luz por trás das nuvens) depois das oito da manhã, e quatro da tarde já é noite fechada. Inverno é quando você encontra gelo no chão e não foi sua mãe limpando a geladeira. E pode apostar que meio-dia o gelo ainda vai estar lá! Inverno é quando você pensa que está tendo um ataque cardíaco foderoso, porque consegue ouvir as batidas do seu coração alto e claro – e aí se dá conta de que não é seu coração, são seus dentes!
Mas, quando o frio anestesia os músculos e você se acostuma, aí sim dá pra começar a admirar Aberdeen – com as ruas já decoradas para o Natal, e todas as casas com jeito de idade média, com a sensação de segurança que todos nós merecemos – provada pelas dezenas de BMW’s, Audi’s, Toyota’s e afins que dormem nas calçadas, todas as noites. E com as ovelhinhas caminhando pela grama congelada, os coelhinhos aparecendo entre uma moitinha e outra, os ônibus de dois andares.
E o Papai Noel. Que eu tenho certeza, se não mora aqui, mora perto.
Assim que eu descobrir o endereço certo do velhinho canalha, eu aviso, pra vocês me passarem as listas de presentes.
Jaqueline Costa
Jingle Bells, Jingle Bells, acabou o papel
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