As turistas que saíam, como sem-noção que são, a nível de sem-noção que sempre serão, aprontaram a última islenha.
Ivy olha pra mim rindo e fala: “Jaque, pergunta pro tiozinho se ele tem ‘Olha a Onda’ “
Eu já sabia qual a idéia que passava nesta mente do mal. Perguntei, só pra confirmar: “Mas você vai me acompanhar? “
Resoluta: “Vou”.
Fui eu então perguntar ao animador de plantão se ele tinha em sua musicoteca este clássico do cancioneiro bahiano.
E ele tinha!
E assim os turistas novos foram recebidos por duas brasileiras ensinando Axé Bahia para a galera do hotel.
Pelo menos já sei onde pedir emprego caso a Xubis me mande embora.
Depois do teco-teco para Bogotá, chegava também a hora de nos despedirmos do país de Juanes. Para nos lembrarmos da cidade, e como nos orientar caso regressemos, Adris desenhou um mapa tão perfeito que desconfio ela estudou engenharia cartográfica e não de petróleo. Segue o dito:
Ficou a dúvida se isto era um mapa ou uma arepa. Pero bién...
E em nossa última noite colombiana fomos para um restaurante com mariacchis mexicanos!
Não me perguntem por que, eu estava só seguindo minha cicerone.
Claro que não existe serenata mexicana sem tequila, e pedimos uma garrafa. Mandaram uma com o vermezinho.
Vocês sabem a tradição, se o vermezinho cair no seu copo, tem que tomar tequila com verme e tudo. Senão seu cabelo fica roxo, os dentes caem, você perde o emprego, se for homem sua mulher lhe bota chifres e se for mulher seu marido vira gay. O homem do saco sequestra seu filho, seu cachorro não lhe sorri latindo, e a preta do leite vira sua vizinha e conta toda a vida dela pra você 5 vezes por dia, já que você tá desempregado mesmo e tem tempo pra ouvir.
E o Brasil perde a Copa!
Quando chegou a garrafa com o simpático verminho, já fui avisando: sou vegetariana, só por isso que não vou engolir o amiguinho aí.
Jaqueline Costa
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